A indústria farmacêutica comemora uma vitória contra a burocracia – o governo do estado simplificou a concessão e renovação de licenças – mas lamenta que os governos federal e estaduais tenham adotado medidas que aumentam a carga tributária dos medicamentos para 34,2%. A desburocratização foi obtida pela Frente Parlamentar em Defesa da Indústria e do Setor Produtivo, presidida pelo deputado estadual João Fischer (PP), garantindo a expedição de alvará sanitário em caráter provisório e a renovação de patentes de medicamentos.
Indústria farmacêutica II
A queixa contra os impostos é do presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o ex-governador do Rio Grande do Sul, Antonio Britto. O ICMS, incidente sobre todos os medicamentos, foi reajustado em 12 estado, na média de 1,2%, elevando a carga tributária para 34,2%. Segundo Britto, outros custos – dólar, energia – estão aumentando, diminuindo o mercado e tornando os remédios mais incessíveis para quem precisa. “Com o envelhecimento da população, as doenças crônicas e complexas, como diabetes e câncer, estão se tornando mais frequentes. E isso aumenta o gasto com saúde”, aponta Britto.
Fonte: Interfarma