A experiência do Reino Unido na organização da Olimpíada 2012 na área de saúde foi tema de conferência com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizada esta semana, no Rio de Janeiro. Os profissionais apresentaram as ações de vigilância, promoção de saúde, resposta rápida a agravos e eventos inusitados durante o período dos Jogos, além do legado que ficou dessas ações.
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, Alexandre Chieppe, apesar do sistema inglês ser universal como o nosso, é necessário avaliar as dificuldades, adaptando as soluções à nossa realidade.
“Eles têm um sistema de notificação por síndrome clínica. Isso dá uma boa ideia se determinado sinal ou sintoma que um grupo de pessoas está apresentando, nas Olimpíadas ou na Copa, é um processo normal para aquela época do ano, para aquele local [de procedência] ou não, se já pode significar o início de um surto de uma epidemia de determinada doença”.
Este ano, o Rio de Janeiro se prepara para receber 2 milhões de pessoas na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre de 23 a 28 de julho. De 15 a 30 de junho, ocorrerá a Copa das Confederações. Segundo Chieppe, os dois eventos são diferentes, mas a preparação para a JMJ, que tem uma expectativa de público muito maior, também será usada para o evento esportivo, que servirá de teste para as ações planejadas. “Uma das poucas coisas que podem transformar um evento em uma verdadeira catástrofe é a saúde. A ocorrência de um surto de doenças, de uma transmissão por contaminação para uma delegação pode ser catástrofe.”
Fonte: Abradilan