A lista de medicamentos que podem ser vendidos livremente nas farmácias, sem necessidade de receita, deve ser ampliada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem uma resolução com sete critérios para enquadramento de medicamentos nessa categoria: tempo de comercialização; segurança; sintomas identificáveis; tempo de utilização; ser manejável pelo paciente; apresentar baixo potencial de risco; e não apresentar dependência.
Caso remédios se encaixem nos critérios definidos pela agência, produtores poderão requerer uma mudança na classificação e, com isso, ganhar o direito de serem comercializados sem necessidade da apresentação de pedido médico.
À medida que os pedidos forem avaliados e concedidos, listas com novos produtos considerados de livre prescrição devem ser publicadas. Não há um prazo definido para que seja feita a análise da Anvisa.
Embora os critérios tenham sido ampliados, não houve mudança nos grupos terapêuticos que podem ser classificados como isentos de prescrição. Na lista constam, por exemplo, antiácidos, antibacterianos tópicos, cicatrizantes, antissépticos nasais, laxantes e tônicos orais.
Fonte: Interfarma