Cinco apostas da ciência para combater zika e microcefalia

Artigos científicos e estudos para novos testes diagnósticos costumam levar meses para serem publicados devido ao minucioso processo de revisão por publicações científicas. Mas a epidemia de zika no Brasil e em outros países das Américas tem acelerado a produção de conhecimento sobre o tema.
Estudos sobre zika vêm sendo disponibilizados em sites científicos na forma de “pré-print” – como o artigo é chamado antes de passar por revisão – para que outros pesquisadores possam ter acesso mais ágil a seu conteúdo e eventuais achados, e trabalhar a partir deles.

“A literatura está avançando muito rapidamente. O momento é mais de cooperação do que de competição (na comunidade científica)”, disse Patrícia Garcez, pesquisadora da UFRJ e do Instituto D’Or, à BBC Brasil.

Sua equipe está conseguindo mapear a rapidez com a qual o vírus ataca as células embrionárias que formarão neurônios, e já está compartilhando os achados antes mesmo da publicação oficial.

Na noite de terça-feira, a revista científica “The Lancet” publicou um texto de pesquisadores brasileiros que documentaram pela primeira vez o caso de um bebê que não teve microcefalia, mas apresenta lesões neurológicas e oculares graves causadas pela zika.

“Existem outros sendo estudados, mas resolvemos divulgar de uma vez porque consideramos importante. Mostra que a extensão da doença é maior”, disse à BBC Brasil o oftalmologista Rubens Belfort Junior, da Unifesp, um dos responsáveis pelo estudo.

Saiba como estão evoluindo as principais pesquisas sobre o vírus da zika e a microcefalia aqui.

Fonte: G1.com

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