A Coalizão Indústria apresentou, no dia 7 de maio, em Brasília, ao Presidente da República, Jair Bolsonaro; ao Ministro da Economia, Paulo Guedes; o Ministro da Casa Civil, general Braga Netto; e ao secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre Da Costa, o atual diagnóstico da indústria brasileira, que em alguns setores tem uma taxa de ociosidade de 60%, e a necessidade da retomada produtiva no Brasil, após o período de isolamento, de forma segura a todos os profissionais envolvidos.
Os representantes setoriais ainda apresentaram as ações sociais realizadas pela indústria no enfrentamento à Covid-19; a vulnerabilidade da produção nacional frente ao mercado asiático, que já retoma sua produção; o impacto do custo Brasil no setor produtivo; a importância de conscientizar a população brasileira a comprar produtos nacionais; e a necessidade dos recursos disponibilizados pelo governo federal para gerar fluxo de caixa às empresas, principalmente pequenas e médias, chegarem ao setor produtivo.
Segundo o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, que participou por meio de videoconferência da reunião, o governo federal se mostrou preocupado com a manutenção da produção do setor industrial, em criar um cenário mais competitivo para a indústria nacional, por meio da redução do Custo Brasil e em não permitir uma invasão de forma predatória dos produtos importados.
Marino esclarece que o setor industrial trabalha no desenvolvimento de guias para a retomada da produção mantendo a segurança dos colaboradores do setor, do momento em que esse profissional deixe sua residência até o relacionamento com os colegas de trabalho, e que o setor tem trabalhado incessantemente para fornecer os insumos necessários na fabricação de itens que são fundamentais no combate à pandemia, e as plantas têm funcionando respeitando os protocolos exigidos para proteger a vida de seus funcionários.
Em relação às ações para aumentar a competitividade do setor químico, Marino destacou a manutenção das reformas estruturais, como a reforma tributária, que além de elevada é complexa gerando riscos jurídicos ao setor produtivo.
Além da Abiquim, a Coalizão Indústria é formada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq); Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados); Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma); Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB); Associação Brasileira Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast); Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT); Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP); Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros); Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); Instituto Aço Brasil; e Grupo FarmaBrasil.
Fonte: Abiquim