O agronegócio brasileiro responde por 21,8% do PIB nacional, sendo sustentado pela adoção de tecnologias avançadas e também por práticas que possam mitigar ao máximo os impactos ambientais, o que inclui a destinação correta de embalagens de agroquímicos. Outra forma é através da adoção da digitalização por meio da indústria química.
O inpEV, entidade gestora do Sistema Campo Limpo, desde 2017 ampliou sua atuação para destinar corretamente esses itens, inclusive as sobras pós-consumo de defensivos, reforçando o impacto positivo dessa operação para a sustentabilidade do setor. “Somos o primeiro programa de logística reversa no agronegócio do mundo, garantindo que 100% das embalagens vazias de defensivos agrícolas recebidas tenham a destinação ambientalmente correta. E os números são impressionantes: 97% são recicladas, enquanto 3% são incineradas de forma controlada”, destaca Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV.
Recentemente, a empresa foi participante do Crop Life International Container Management Symposium, um evento global que discutiu o futuro da gestão de resíduos e embalagens no agronegócio, ocorrido no Vietnã. O Brasil foi destacado como um líder natural em sustentabilidade e gestão de resíduos, com o modelo do Sistema Campo Limpo sendo amplamente reconhecido por sua eficiência e inovação, no fórum.
Digitalização na indústria química
Outra forma de a indústria química trabalhar em prol da sustentabilidade é adotar o processo de digitalização em suas operações. Além de facilitar as tarefas, é possível diminuir o uso de papel e também priorizar a rastreabilidade e confiabilidade dos dados.
De acordo com a pesquisa da consultoria EY, intitulada EY CEO Outlook Survey 2022, a transformação digital é a segunda questão mais proeminente às indústrias químicas em todo o mundo, perdendo apenas para segurança cibernética.Em números, quatro em cada deznegócios do segmento estão enfatizando a digitalização para cumprir as metas de sustentabilidade.
“Os fabricantes de produtos químicos já estão alavancando tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e automação para reduzir o consumo de recursos e energia. Isto, por sua vez, precisa ser apoiado por uma infraestrutura de coleta de dados e maquinário para produção e controle de emissões”, comenta Jade Rodysill, líder na área em Química e Indústria Avançada de Materiais da EY Américas.
Fonte: fitecambiental